quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

cada um cada uma

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Falei bastante estas palavras:
Ó, quer saber, é assim mesmo, cada um, cada uma.

As transformações se dão através de processos. Comigo não foi, não é, não será diferente.

Termino 2009 sem amigos, sem amigas.
Sem dó nem piedade.
Tenho parentes, filhas, marido, vizinhos e vizinhas.
Tenho pessoas conhecidas.
Tenho camaradas companheiras companheiros das ações.
Tem pessoas que desejo,
pessoas que rejeito.

Fui criada nos preceitos do cristianismo da igreja católica, e escrevo que só serviu para três coisas na minha vida: me reprimir, oprimir e deprimir.
Não foi indo às missas e ouvindo os sermões e as pregações que encontrei, o que viria a entender como LIBERDADE, fui tê-la, primeiro, no coletivo da extinta Rádio Comunitária Santê FM 102.5.
Não faço a minha parte, porcaria nenhuma, me meto aonde o sangue ferve nas veias.
Tenho me recusado a beber cachaça, tomar uma estupidamente gelada, nos bares, casas, com quem se presta às lamentações, à meteção de pau e aos elogios aos bandidos direitosos.
Cansei.
Não venham me encher, já tenho muitas demandas, cuidados, afazeres e chateações para me tomarem.
Quero beber cerveja e falar de doideiras e atitudes.

Saudações vermelhas em todas as línguas e gestos
e um 2010 arretado, porreta e danado de bão.

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INTÉ, UM ABRAÇO UM BEIJO

Minhas despedidas
se enchem de braços mãos
boca olhos nariz
Minhas despedidas
se abrem em órgãos sentidos
Minha despedida sou eu
inteiramente despida
Só esperando...
O momento...
Hoje
Amanhã é outro dia
(ago/2009)
e depois de amanhã é outro ano

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